Os dois turnos de votação do Projeto de Lei (PL) 17.870, que, entre outras resoluções, estende o auxílio-alimentação também para os próprios vereadores, foram feitos em 26 segundos. Não houve discussão. O projeto passou por três comissões e foi a plenário no mesmo dia, quarta-feira (10), última sessão antes do recesso parlamentar.
Em nota, a Câmara diz que fornece o auxílio-alimentação a todos os servidores efetivos e comissionados da Casa e que há um entendimento de que os vereadores também são reconhecidos como servidores durante o período do mandato.
Na véspera das férias do legislativo, também foi aprovado o aumento da verba para contratação de comissionados que trabalham no gabinete. A proposta de lei sequer entrou na ordem do dia, divulgada com antecedência pela Câmara de Vereadores.
Votação
A tramitação foi tão rápida quanto a votação. No mesmo dia, o projeto tramitou e foi aprovado a toque de caixa pelas comissões do trabalho, legislação social e serviço público.
"Faço o pedido para que seja incorporada à ordem do dia o PL 17870/2019. Vereadores que concordam permaneçam como se encontram. Em discussão o PL. Ninguém quer discutir, encerrada a discussão. Em votação o PL 17870. Os vereadores que concordam permaneçam como se encontram", disse o presidente da Câmara, Roberto Katumi (PSD), em 18 segundos durante a sessão de aprovação do projeto.
Houve mais uma chance, mais oito segundos: "É o PL 17.870. Em discussão. Não havendo o que discutir está encerrada a discussão. Em votação o PL 17.870. Os vereadores que concordam permaneçam como estão. Está aprovado", declarou o presidente.
No apagar das luzes, o projeto de lei foi colocado em plenário. Ele é de autoria da Mesa Diretora da Câmara.
Nenhum comentário:
Postar um comentário